A crescente preocupação com a disponibilidade Mundial da Água vem exigindo de todos nós uma nova consciência em relação a utilização desse recurso.
A água potável encontrada na natureza é essencial para a vida no nosso planeta. No entanto, esta riqueza tem se tornado cada vez mais escassa. É conhecido que 97,50% da disponibilidade mundial da água estão nos oceanos (água salgada), ou seja, água imprópria para o consumo humano, a não ser que seja realizado um processo de dessanilização, o que requer um investimento muito alto e seu resultado é pouco satisfatório. Logo em seguida, temos que, 2,493% encontram-se em regiões polares ou subterrâneas (aqüíferos), de difícil aproveitamento. Somente 0,007% da água disponível é própria para o consumo humano, e está em rios, lagos e pântanos, e que infelizmente vem sendo poluída de forma incessante por agentes biológicos e químicos.
A tendência para os próximos anos é um aumento ainda maior no seu consumo, devido à demanda e o crescimento populacional acentuado e desordenado, principalmente nos grandes centros urbanos, este fator ocasionará um aumento de 50% nas doenças causadas pelo consumo de água poluída, atualmente morrem no mundo 3.575.000 pessoas ao ano por doenças causadas pela água. As perspectivas para este século indicam um cenário de escassez da água até o ano 2050 (revista Veja dez/98):
Fonte: World Resources Institute, ONU
Os principais poluentes da água doce são materiais químicos, biológicos e físicos que degradam a qualidade de água, resultando em uma maior preocupação sobre a segurança da água potável. Esta razão levou a um crescimento explosivo no mundo na venda de água engarrafada e filtragem por dispositivos conectados à rede de pública de abastecimento. No entanto, é muito difícil encontrar um sistema que realmente remova todos os parasitas, vírus, bactérias, pesticidas e metais pesados contidos na água fornecida à população.
Beber água normalmente fornecida pelos meios públicos de algumas cidades pode ser potencialmente fatal para pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. crianças, mulheres grávidas e idosos estão no maior grupo de risco.